Tratamento de Fisioterapia no Bruxismo Infantil
O bruxismo infantil é um problema comum que afeta muitas crianças. Neste texto, discutiremos o tratamento de fisioterapia para o bruxismo infantil, fornecendo informações úteis para fisioterapeutas que desejam ajudar seus pacientes mais jovens.
É importante ressaltar que o tratamento do bruxismo infantil deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar, incluindo fisioterapeutas, odontopediatras e outros profissionais de saúde. Antes de discutir o tratamento, é importante entender o que é o bruxismo infantil. O bruxismo é o ato de ranger ou apertar os dentes, geralmente durante o sono.
No caso das crianças, o bruxismo pode ser causado por vários fatores, como estresse, ansiedade, problemas de oclusão dental ou distúrbios do sono.
Além disso, há outros fatores que podem ser bruxismo infantil causas, como:
- Personalidade;
- Uso de medicamentos;
- Genética;
- Transtorno obsessivo compulsivo.
O tratamento de fisioterapia para o bruxismo infantil pode envolver várias abordagens, dependendo das necessidades individuais de cada criança.
Uma das técnicas comumente utilizadas é a terapia miofuncional, que visa melhorar a função dos músculos orofaciais. Essa terapia pode incluir exercícios específicos para fortalecer e relaxar os músculos da mandíbula, língua e lábios. Além da terapia miofuncional, outras técnicas de fisioterapia podem ser utilizadas no tratamento do bruxismo infantil.
Por exemplo, a terapia manual pode ser aplicada para aliviar a tensão muscular e melhorar a mobilidade da mandíbula.
A liberação miofascial também pode ser útil para reduzir a rigidez muscular e melhorar a função da mandíbula.
É importante ressaltar que o tratamento de fisioterapia para o bruxismo infantil deve ser complementado com outras abordagens, como o uso de placas de mordida, terapia cognitivo-comportamental e orientações sobre higiene do sono.
A colaboração entre fisioterapeutas, odontopediatras e outros profissionais de saúde é essencial para garantir um tratamento abrangente e eficaz.
Referências bibliográficas:
1. Manfredini, D., & Lobbezoo, F. (2009). Role of psychosocial factors in the etiology of bruxism. Journal of orofacial pain, 23(2), 153-166.
2. Castroflorio, T., Bargellini, A., Rossini, G., Cugliari, G., & Deregibus, A. (2012). Role of electromyography in the diagnosis and management of bruxism. Journal of oral rehabilitation, 39(11), 853-868.
3. Carra, M. C., Huynh, N., Morton, P., Rompré, P. H., & Papadakis, A. (2011). Bruxism: a biobehavioral disorder. Journal of orofacial pain, 25(1), 1-9.
4. American Academy of Sleep Medicine. (2005). International classification of sleep disorders: diagnostic and coding manual. American Academy of Sleep Medicine.
5. Lobbezoo, F., Ahlberg, J., Glaros, A. G., Kato, T., Koyano, K., Lavigne, G. J., ... & Manfredini, D. (2013). Bruxism defined and graded: an international consensus. Journal of oral rehabilitation, 40(1), 2-4.