Fisioterapia na Espondiloartrose
Por isso, pode-se dizer que a espondiloartrose é um tipo de artrose que compromete:
ossos;
ligamentos;
disco intervertebral;
nervos.
O problema causa dores fortes que, por vezes, é incapacitante.
Nos quadros de espondiloartrose, o disco intervertebral costuma ficar deformado, levando à hérnia de disco. Além disso, há frouxidão dos ligamentos da coluna. Por isso, os sintomas pioram com os movimentos.
Quais são os principais sintomas?
Dentre os principais sintomas, estão:
dores nas costas, que evoluem com movimentos e passam em repouso;
dores nas costas que passam para braços ou pernas, quando há comprometimento do sistema nervoso periférico;
menor força muscular;
ausência de flexibilidade.
Como é realizado o diagnóstico?
O diagnóstico do problema é realizado com exames:
raio-x;
tomografia computadorizada;
ressonância magnética.
Como funciona a fisioterapia na espondiloartrose?
A fisioterapia visa:
melhorar a postura;
usar aparelhos para alívio da dor (como TENS);
alongar.
O tratamento mais indicado é a fisioterapia diária. Se não for possível atingir uma melhora significativa com a fisioterapia, pode-se recorrer à cirurgia para a colocação de uma prótese articular ou discal, ou para remover osteófitos, que são uma espécie de calo ósseo que se formam na coluna causando dor e desconforto.
Além disso, é importante:
- Emagrecer, se o indivíduo estiver acima do peso ideal;
- Evitar esforços desnecessários;
- Alimentar-se corretamente dando preferência ao consumo de alimentos anti-inflamatórios como gengibre, pimenta e açafrão, e
- Fazer algum tipo de atividade física, como caminhada, Pilates clínico ou hidroginástica, por exemplo, se já não houver dor.
Se o trabalho que indivíduo desenvolve for um dos causadores da espondiloartrose lombar, ele deverá afastar-se do trabalho por tempo indeterminado e, dependendo do caso, pode até mesmo se aposentar.
Quem sofre com a espondiloartrose lombar pode beneficiar-se da prática de exercícios físicos quando as dores forem menos incapacitantes. Mas é importante que o educador físico ou o fisioterapeuta tenham conhecimento do tipo de lesão que o indivíduo possui para indicar exercícios adequados, que que tragam benefícios e não agravem a lesão.