Fisioterapia Cardiológica na UTI
A fisioterapia no ambiente hospitalar é atrelada ao contexto respiratório e pulmonar. Porém, pacientes que precisam de UTI costumam apresentar algum tipo de risco e comprometimento cardiovascular. Com o aumento das demandas, a fisioterapia cardiológica cresceu nesse ambiente e passou a precisar de profissionais especializados. Para termos as melhores condutas, é preciso ter esses profissionais e é por isso que a Fisioterapia Cardiológica na UTI passou a crescer.
Um dos principais objetivos fisioterapêuticos em cardiointensivismo é reconhecer as bases fisiológicas do sistema cardiovascular em situações graves. O profissional de Fisioterapia precisa melhorar a capacidade funcional do paciente, adotando exercícios físicos e respiratórios, além da mobilização da musculatura esquelética.
Para tanto, entre as intervenções terapêuticas mais utilizadas em cardiointensivismo, é possível destacar:
- Atividades aeróbicas;
- Exercícios com cicloergômetro;
- Atividades associadas à ventilação mecânica não invasiva;
- Testes para determinar condição clínica;
- Teste do degrau;
- Avaliações funcionais;
- Teste do senta-levanta.
Pacientes que padecem de eventos cardiovasculares graves têm destino certo no ambiente hospitalar: a UTI. Na unidade, o monitoramento é constante, e a assistência provém de equipes multidisciplinares mobilizadas para garantir a segurança e o melhor prognóstico.
Portanto, o fisioterapeuta que quiser trabalhar com essa "especialidade" precisa ter todo o conhecimento de fisioterapia intensiva alinhada com a reabilitação cardíaca.