Atendimento pré-hospitalar de Queimaduras
As queimaduras podem ser classificadas em 3 graus, conforme sua profundidade, sendo de 1° grau quando atinge apenas a região da epiderme, a título de exemplo as queimaduras pelos raios solares; de 2° grau quando atinge a derme e de 3° grau quando músculos e ossos são prejudicados. O atendimento pré-hospitalar é primordial e vem sendo tema de estudos a nível mundial.
As queimaduras geralmente são causadas pelo contato direto com objetos quentes superaquecidos ou incandescentes, mas podem também ser provocadas por substâncias químicas como ácidos, soda cáustica e outros. Emanações radioativas como as radiações infravermelhas e ultravioletas ou mesmo a eletricidade são outros fatores desencadeantes das queimaduras.
O principal desejo de vítimas de queimaduras é aliviar a dor (queimaduras superficiais, de primeiro e segundo graus) e impedir o aumento da lesão na pele. A reação natural de qualquer ser humano é buscar imediatamente algo que resfrie o local para aliviar assim a dor e reduzir a gravidade da queimadura. É importante lembrar sempre que a estrutura da pele de crianças e idosos é muito mais fina, portanto, estão potencialmente mais expostos a ferimentos mais sérios. Já foi demonstrado que a temperatura limiar da sensação de dor cutânea em adultos é bem baixa, cerca de 43ºC (109,4ºF)5 e queimaduras de primeiro e segundo graus ocorrem apenas a 60ºC (140ºF) .
Os socorristas pré-hospitalares geralmente ficam insatisfeitos e frustrados com a simples aplicação de tecidos estéreis a uma queimadura. Porém, pomadas e antibióticos convencionais tópicos não devem ser aplicados, pois impedem a inspeção direta da queimadura.
Tendo em vista os dados alarmantes de queimados no mundo e no Brasil e a importância do atendimento pré-hospitalar ao paciente queimado na redução do processo de lesão do tecidos e consequente melhor prognóstico, inclsuive no futuro tratamento com a fisioterapia.
O atendimento pré-hospitalar é importantíssimo para o socorro de vítimas, independente do motivo. Ter conhecimento para executar manobras em situações extremas é obrigação de qualquer profissional da saúde.
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As queimaduras geralmente são causadas pelo contato direto com objetos quentes superaquecidos ou incandescentes, mas podem também ser provocadas por substâncias químicas como ácidos, soda cáustica e outros. Emanações radioativas como as radiações infravermelhas e ultravioletas ou mesmo a eletricidade são outros fatores desencadeantes das queimaduras.
O principal desejo de vítimas de queimaduras é aliviar a dor (queimaduras superficiais, de primeiro e segundo graus) e impedir o aumento da lesão na pele. A reação natural de qualquer ser humano é buscar imediatamente algo que resfrie o local para aliviar assim a dor e reduzir a gravidade da queimadura. É importante lembrar sempre que a estrutura da pele de crianças e idosos é muito mais fina, portanto, estão potencialmente mais expostos a ferimentos mais sérios. Já foi demonstrado que a temperatura limiar da sensação de dor cutânea em adultos é bem baixa, cerca de 43ºC (109,4ºF)5 e queimaduras de primeiro e segundo graus ocorrem apenas a 60ºC (140ºF) .
Os socorristas pré-hospitalares geralmente ficam insatisfeitos e frustrados com a simples aplicação de tecidos estéreis a uma queimadura. Porém, pomadas e antibióticos convencionais tópicos não devem ser aplicados, pois impedem a inspeção direta da queimadura.
O papel do enfermeiro na atenção ao paciente queimado é muito importante, com ênfase nos cuidados da área lesada no atendimento pré-hospitalar, em que o enfermeiro deve limpar a área lesionada com soro fisiológico e utilizar como cobertura gazes estéril e não aderente, destacando a importância de não se colocar nenhum produto no local como pomadas.
O resfriamento da lesão com água corrente, sob temperatura adequada, deve ser imediato e em quantidade suficiente; tendo duração ideal de 20 minutos, conquanto esse período seja dificilmente respeitado pelos profissionais do atendimento pré-hospitalar, devido à preocupação com infecção e hipotermia
Tendo em vista os dados alarmantes de queimados no mundo e no Brasil e a importância do atendimento pré-hospitalar ao paciente queimado na redução do processo de lesão do tecidos e consequente melhor prognóstico, inclsuive no futuro tratamento com a fisioterapia.
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