Critérios de exclusão para reabilitação respiratória no COVID 19
- Objetivo: melhorar os sintomas de dispneia (falta de ar), aliviar a ansiedade, reduzir as complicações, prevenir e reduzir as incapacidades e melhorar a qualidade de vida;
- Tempo do programa de reabilitação: durante toda a internação e também no pós-alta (6 a 8 semanas). Para pacientes em estado crítico a intervenção de reabilitação não é recomendada;
- Plano de reabilitação respiratória e motora deve ser ajustado as demais comorbidades do paciente.
Pacientes hospitalizados tendem a experienciar o imobilismo como consequência da dinâmica hospitalar e assim, se restringindo ao leito. A fisioterapia dispõe de condutas (sempre que há segurança hemodinâmica e metabólica) que preconizam mobilizações e visam preservar ou melhorar a integridade e amplitude do movimento articular, força muscular.
Essas mobilizações podem ocorrer no leito e evoluírem para sedestação beira-leito, treino de equilíbrio, treino de sedestação-ortostase, cicloergometria e até deambulação.
Esse vasto leque de programas de exercícios traz benefícios que não estão restritos ao sistema musculoesquelético, mas trazem uma melhora do quadro geral do paciente, visto que a resposta da capacidade cardiorrespiratória é positiva frente a um exercício bem prescrito, diminuindo as complicações e sintomas da COVID-19.
Grande parte dos pacientes infectados apresentam leves sintomas ou até mesmo não os desenvolvem. Uma parcela menor de pacientes evolui para um estágio mais grave, necessitando de hospitalização e, em alguns casos, de ventilação mecânica (VM).
Critérios de exclusão para reabilitação respiratória:
- Temperatura corporal > 38,0 ℃;
- Tempo de diagnóstico inicial ≤ 7 dias;
- Tempo desde o início até a dispneia ≤3 dias;
- Exame de imagem com progressão da imagem torácica dentro de 24-48 horas > 50%;
- Saturação de oxigênio no sangue: ≤ 95%;
- Pressão arterial: pressão arterial estática <90/60 mmHg ou > 140/90 mmHg.