Uso do Ultrassom na Fisioterapia
Com isso, a nutrição e a regeneração tecidual apresentam uma significativa melhora e acontece a liberação de aderências teciduais. Dessa forma, o ultrassom é indicado para tendinites, mialgias, contraturas e tensões musculares, bloqueios articulares e, ainda, para cicatrizes cirúrgicas.
As ondas são capazes de penetrar, mas a absorção vai depender da densidade e da constituição dos tecidos. Regiões com muita queratina — como a planta dos pés, por exemplo — ou com muitos pelos podem dificultar essa absorção.
O ultrassom proporciona dois tipos de ondas terapêuticas:
- contínuas — sem interrupções, normalmente são indicadas para lesões crônicas;
- pulsáteis — com interrupções, são indicadas no tratamento de lesões agudas.
O ultrassom é descrito como uma pressão ultrassônica ou ondas mecânicas ou acústicas com frequências acima do limite superior da audição humana, em torno de 20.000Hz.
O objetivo do ultrassom terapêutico é induzir efeitos térmicos e mecânicos nos tecidos patológicos como tendões, ligamentos, cápsulas articulares e músculos. O ultrassom induz esse efeito nas estruturas mais profundas produzindo efeito mínimo na pele e nos tecidos subcutâneos que os recobrem.
Tipos de Efeitos
O ultrassom promove dois tipos de efeitos nas células: térmicos e não-térmicos.
A quantidade de ondas de ultrassom que vai penetrar no tecido vai depender de suas características. Tecidos com muita proteína absorvem o ultrassom muito mais facilmente do que tecidos com maior quantidade de gordura.
Um efeito térmico é conseguido quando a temperatura do tecido for elevada para entre 40º e 45º por no mínimo 5 minutos.
O efeito térmico traz como benefício a analgesia, redução da rigidez articular e o aumento do fluxo sanguíneo.
O ultrassom, através de seus parâmetros, permite que o fisioterapeuta tenha um controle sobre a profundidade onde deseja que o aquecimento ocorre, podendo tratar o local da lesão de forma bem pontual.
O ultrassom consegue promover efeitos biológicos no tecido sem que haja aumento da temperatura local.
O resultado desse movimento é o aumento da secreção de mastócitos, alterações das mobilidades dos fibroblastos, aumento da captação do cálcio e aumento da produção de fatores de crescimento por macrófagos. Esses efeitos terapêuticos podem ser responsáveis pela aceleração do reparo do tecido.
Em certos casos e áreas, o ultrassom não é recomendado. Confira alguns exemplos:O objetivo do ultrassom terapêutico é induzir efeitos térmicos e mecânicos nos tecidos patológicos como tendões, ligamentos, cápsulas articulares e músculos. O ultrassom induz esse efeito nas estruturas mais profundas produzindo efeito mínimo na pele e nos tecidos subcutâneos que os recobrem.
Tipos de Efeitos
O ultrassom promove dois tipos de efeitos nas células: térmicos e não-térmicos.
Efeitos térmicos
Quando o ultrassom penetra no tecido uma porcentagem dele é absorvida, o que faz com que haja uma geração de calor dentro do tecido tratado.A quantidade de ondas de ultrassom que vai penetrar no tecido vai depender de suas características. Tecidos com muita proteína absorvem o ultrassom muito mais facilmente do que tecidos com maior quantidade de gordura.
Um efeito térmico é conseguido quando a temperatura do tecido for elevada para entre 40º e 45º por no mínimo 5 minutos.
O efeito térmico traz como benefício a analgesia, redução da rigidez articular e o aumento do fluxo sanguíneo.
O ultrassom, através de seus parâmetros, permite que o fisioterapeuta tenha um controle sobre a profundidade onde deseja que o aquecimento ocorre, podendo tratar o local da lesão de forma bem pontual.
Efeitos Fisiológicos X Efeitos Terapêuticos do Calor
O ultrassom consegue promover efeitos biológicos no tecido sem que haja aumento da temperatura local.
Efeitos não térmicos
A cavitação e as correntes acústicas são os mecanismos físicos envolvidos na produção de efeitos terapêuticos não-térmicos do ultrassom.Cavitação
A cavitação é a atividade das bolhas dentro de campo ultrassônico. A bolha cresce pouco ou moderadamente em cada ciclo acústico até atingir um determinado tamanho, que está relacionado a frequência sonora empregada. O resultado dessa ação são oscilações de grande amplitude, onde se obtém o efeito de micro massagem.Correntes acústicas
É o movimento unidirecional de um fluido em um campo de ultrassom. As correntes acústicas podem estimular a atividade celular quando ocorrem na fronteira entre a membra celular e o fluido ao redor.O resultado desse movimento é o aumento da secreção de mastócitos, alterações das mobilidades dos fibroblastos, aumento da captação do cálcio e aumento da produção de fatores de crescimento por macrófagos. Esses efeitos terapêuticos podem ser responsáveis pela aceleração do reparo do tecido.
Indicações
- Trauma em tecido ósseo
- Trauma em articulações e músculos
- Distensões
- Luxações
- Fraturas
- Contraturas
- Tendinites
- Espasmos Musculares
- Inflamações agudas e crônicas
- Neuroma
- Fibro edema gelóide
- Reparo de lesões
- Cicatrizes cirúrgicas
- ouvidos e olhos;
- testículos, ovários e útero gravídico;
- neoplasias;
- processos infecciosos;
- tromboses e flebites;
- áreas tratadas com radioterapia.
Tempo de aplicação:
A área do cabeçote onde a radiação do ultrassom é efetiva chama-se E.R.A.
O tempo de aplicação vai variar de acordo com o tamanho da área a ser tratada e o tamanho da E.R.A. do cabeçote a ser utilizado.
No manual do equipamento vem especificando qual a E.R.A do cabeçote.
Para saber o tempo correto de aplicação, basta realizar o cálculo abaixo:
Tempo = área de aplicação / E.R.A
Exemplo: Aplicação do ultrassom em uma tendinite de punho. A área de aplicação é de aproximadamente 25 cm2 e a E.R.A é de 5 cm2.
Tempo = 25/5 à Tempo = 5 minutos.
De uma forma geral, pode-se seguir essa regra:
Área de aplicação equivalente a:
0,1 a 0,3 w/cm2 – baixa intensidade – predomina-se os efeitos não térmicos
0,4 a 1,2 w/cm2 – média intensidade – predomina-se os efeitos térmicos
> 1,2 w/cm2 – intensidade alta – não recomendado, pois o acúmulo de calor é alto e há maior risco de lesão.
Técnicas de aplicação:
Contato direto: Indicado para áreas regulares onde o cabeçote se adapta bem ao local da aplicação.
Sub-aquática: indicado para áreas irregulares em que o cabeçote não se adapta a estrutura do local da aplicação.
Fonoforese – Associação de agentes farmacológicos na aplicação do ultrassom terapêutico.
A área do cabeçote onde a radiação do ultrassom é efetiva chama-se E.R.A.
O tempo de aplicação vai variar de acordo com o tamanho da área a ser tratada e o tamanho da E.R.A. do cabeçote a ser utilizado.
No manual do equipamento vem especificando qual a E.R.A do cabeçote.
Para saber o tempo correto de aplicação, basta realizar o cálculo abaixo:
Tempo = área de aplicação / E.R.A
Exemplo: Aplicação do ultrassom em uma tendinite de punho. A área de aplicação é de aproximadamente 25 cm2 e a E.R.A é de 5 cm2.
Tempo = 25/5 à Tempo = 5 minutos.
De uma forma geral, pode-se seguir essa regra:
Área de aplicação equivalente a:
- R.A. – 3 a 6 minutos
- R.A. – 6 a 10 minutos
- R.A – 10 a 15 minutos
0,1 a 0,3 w/cm2 – baixa intensidade – predomina-se os efeitos não térmicos
0,4 a 1,2 w/cm2 – média intensidade – predomina-se os efeitos térmicos
> 1,2 w/cm2 – intensidade alta – não recomendado, pois o acúmulo de calor é alto e há maior risco de lesão.
Técnicas de aplicação:
Contato direto: Indicado para áreas regulares onde o cabeçote se adapta bem ao local da aplicação.
Sub-aquática: indicado para áreas irregulares em que o cabeçote não se adapta a estrutura do local da aplicação.
Fonoforese – Associação de agentes farmacológicos na aplicação do ultrassom terapêutico.
Dica boa!
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