Ao avaliarmos o indivíduo idoso, devemos ter claro quais são suas perdas principais e como elas afetam sua qualidade de vida. Lembrando que a função principal do nosso trabalho é permitir que a pessoa faça e continue fazendo aquilo que é importante para ela mesma em termos de funcionalidade e independência.
Uma vez que o indivíduo é avaliado e são determinadas quais as perdas, o programa deve ter como objetivo:
1 – prevenir ou retardar a progressão de alguma doença crônica;
2- manter ou aprimorar os níveis de aptidão cardiorrespiratória (capacidade funcional);
3- prevenir as limitações e incapacitações funcionais (flexibilidade, força, coordenação, equilíbrio).
Muitas vezes, as pessoas idosas frágeis são incapazes de tolerar rotinas de exercícios aeróbicos em uma base regular devido à falta de resistência. Mas enquanto as alterações relacionadas com a idade no sistema cardiovascular têm efeitos significativos sobre o desempenho cardíaco, estima-se que 50% da perda de resistência pode estar relacionada à diminuição da massa muscular.
A participação em um programa de exercício regular é uma modalidade de intervenção efetiva para reduzir/prevenir um número de declínios funcionais associados ao envelhecimento
Um programa de exercício físicos para essa população deve ser global – exercícios resistidos, aeróbios, equilíbrio, flexibilidade – levando em consideração o índice de envelhecimento. Caso haja alguma necessidade específica resultante do processo de envelhecimento, você pode dar maior ênfase a um determinado tipo de treinamento, mas sem deixar de trabalhar outros componentes.