Possíveis efeitos das fibroses depois da lipoaspiração
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a lipoaspiração é segunda cirurgia estética mais realizada no país, atrás apenas do implante mamário de silicone. Mas ao contrário do que dizem algumas clínicas e médicos não tão bem intencionados, a lipo não é um procedimento simples e milagroso.
Paralelamente aos riscos de vida e de saúde, há muitos casos em que o resultado estético fica totalmente aquém do esperado. Um dos principais motivos pelo qual isso acontece são as fibroses. Toda cirurgia, incluindo a lipoaspiração, faz com que o corpo desenvolva fibroses, em maior ou menor grau. A fibrose é um edema que se forma no tecido durante o período de cicatrização. Quanto mais gordura o cirurgião retira, mais fibroses aparecem. O tecido da região fica enrijecido e com um aspecto irregular. A gordura foi retirada excessivamente, já perto demais da pele.
O que muita gente não sabe é que já existe uma técnica que pode ajudar melhorar casos como o da foto. A técnica de Liberação Tecidual Funcional foi desenvolvida especificamente para prevenção e tratamento de fibroses e aderências decorrentes de cirurgias plásticas. Claro que toda lipoaspiração requer drenagem linfática no pós-operatório, mas em casos de fibroses e aderências, tratamentos baseados somente em drenagem linfática são ineficazes. É necessário reorganizar todo o tecido cicatricial.
Para obter um resultado legal com a lipoaspiração, os pacientes precisam ficar atentos ao tratamento necessário no pós-operatório. Mesmo fibroses menores devem ser eliminadas para que o aspecto final seja bom. E além de fibroses e aderências, é importante também cuidar da flacidez, para não ficar com a pele da barriga caída e com o 'umbigo triste'. Vale lembrar que o corpo demora cerca de seis meses para cicatrizar depois de uma lipo. Porém, quanto antes o tratamento para fibrose começar, mais chances de obter melhores resultados.
Publicado em 05/03/15 e revisado em 21/06/17