Fisioterapia e a Paralisia Cerebral



A Paralisia Cerebral não é apenas um, mas vários tipos de distúrbios que causam disfunções e problemas ao corpo. Elas ocorrem por conta de anomalias presentes no cérebro, que costumam ocorrer ainda nos primeiros meses de vida do bebê, ou ainda durante a gestação.

A paralisia cerebral comumente está associada a epilepsia, distúrbios da fala, comprometimento auditivo e visual, e retardo mental e, por isso, ela é grave. Apesar disso, existem muitas crianças que podem realizar exercícios físicos e até mesmo serem atletas paralímpicos, dependendo do tipo de paralisia cerebral que possui.

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A maioria das crianças com paralisia cerebral se beneficia da fisioterapia e da terapia ocupacional precoces. Algumas crianças precisam de muletas e apoios para as ajudar a ficar de pé e andar. Algumas podem ter que se submeter a procedimentos cirúrgicos, como liberações de tendão ou cirurgias ortopédicas (especialmente nos quadris e na espinha). Alguns também precisam de tratamento para reduzir a espasticidade que pode incluir medicamentos tomados via oral, injeções intramusculares ou cirurgia. Para crianças com paralisia cerebral discinética, o uso de medicamentos às vezes ajuda em seus problemas de movimento.

Algumas pessoas com paralisia cerebral grave não podem comer e respirar sem broncoaspirar (inspirar coisas que normalmente não deveriam entrar nos pulmões como os alimentos). Estas pessoas podem precisar ser alimentadas através de uma sonda (tubo) inserida pelo nariz (sonda nasoenteral) ou através da pele (gastrostomia) até o estômago; ou podem precisar respirar por uma abertura cirúrgica pequena no pescoço (traqueostomia).

A Fisioterapia é iniciada normalmente assim que o diagnóstico for feito. Há dois objetivos principais da fisioterapia. Um deles é impedir o enfraquecimento dos músculos que não são usados normalmente e os outro são impedir os músculos fiquem rígidos demais.  Para atingir esses objetivos, os fisioterapeutas ensinam as crianças diversos exercícios que podem realizar cada dia para reforçar e alongar/movimentar seus músculos.

O tratamento fisioterapêutico nestes casos visa minimizar as consequências e promover a máxima função possível, utiliza de técnicas para diminuir a hipertonia muscular, minimizar os problemas secundários, como encurtamentos e contraturas, aumentar a amplitude de movimento, maximizar o controle motor seletivo, a força muscular e a coordenação motora além de melhorar a qualidade de vida.

A prática de exercícios pelos portadores de Paralisia Cerebral colabora para aumentar a resistência e descobrir potencialidades. Estimula também a autonomia e assim melhora a autoestima e promove a socialização.

O curso Paralisia Cerebral, por meio da Educação a Distância, oferece ao participante conhecimentos sobre os conceitos, etiologias, tratamentos, a atuação fisioterapêutica e muito mais.

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