Principais doenças ocupacionais desenvolvidas no escritório

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É dificil achar quem nunca ouviu falar em Lesões por Esforço Repetitivo e Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho. As famosas LER/DORT são uma síndrome constituída por um conjunto de doenças que abrangem cerca de 30 patologias, causadas pela alteração de tendões, articulações, nervos e músculos. Entre elas, a tendinite, a bursite e a síndrome do túnel do carpo.

Muitos profissionais que trabalham em escritórios estão sujeitos a adquirir alguma dessas doenças, seja pela má postura, pela repetição do movimento ou, ainda, pelas condições do ambiente de trabalho.  O significado de saúde não é apenas a ausência de doenças ou dores, mas a garantia da qualidade de vida do colaborador. Por isso, é importante oferecer ao funcionário um ambiente de trabalho confortável, sem riscos, com mobiliário adequado. E, sobretudo, com prevenção.

As doenças geradas no trabalho demoram a aparecer. Muitas pessoas que hoje sofrem com algum tipo de doença ocupacional, poderiam ter evitado há anos com um ambiente adequado e com pausas durante o expediente. A qualidade de vida significa reduzir o esforço físico do colaborador, fazendo com que cumpra o expediente com satisfação.

As pessoas que exercem suas atividades em escritórios estão propensas a adquirir uma doença ocupacional, já que trabalham sentadas, em frente ao computador e usam bastante o telefone. Alguns exemplos são os bancários, programadores, operadores de telemarketing e profissionais da comunicação. Uma das formas mais eficazes de prevenir doenças e o estresse ocupacionais é a ginástica laboral. Pequenas pausas para se exercitar, alongar e desfocar um pouco da rotina são essências para manter a qualidade de vida do colaborador. Além de melhorar a condição física e psicológica, a ginástica laboral aumenta a integração entre os profissionais.

Conheça as principais doenças que podem ser desenvolvidas no trabalho:

LER/DORT: provocadas quase sempre por movimentos repetitivos ou por posturas inadequadas. O diagnóstico merece investigação, pois muitos confundem com uma simples lesão ou mau posicionamento de algum nervo ou articulação, por exemplo.

Lombalgia: a causa vem do excesso de esforço físico, má postura e pela forma inadequada de exercer certas atividades, como erguer algum peso. As dores na região lombar que seguem até as pernas são um dos sintomas mais comuns.

Problemas de visão: comuns em trabalhadores que atuam diretamente em frente ao computador, por conta da luminosidade e esforço para ler letras pequenas, por exemplo. Nesse caso, de acordo com a fisioterapeuta do trabalho, entra a ergoftalmologia, ramo da ergonomia que trata da visão. 

Surdez (temporária ou definitiva): a exposição a excesso de ruídos pode levar o colaborador a surdez e, em alguns casos, se tornar irreversível. É mais comum em pessoas que trabalham por muitas horas ao telefone ou em um ambiente com muito barulho.

Estresse ocupacional: resultado do ritmo frenético e cobranças no ambiente de trabalho, como horários inapropriados, carga horária excessiva e baixa remuneração, por exemplo. O ideal é que os colaboradores desliguem do serviço nos momentos de folga, privilegiando as horas de lazer.

Doenças psicossociais: mais uma vez, a pressão durante a jornada pode desencadear em uma depressão ou problemas emocionais. O resultado é um funcionário insatisfeito e improdutivo.

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