Doenças Pulmonares Ocupacionais
Segundo dados do National Institute for Occupational Safety and Health-NIOSH, EUA, a cada dia, em média, 137 indivíduos morrem devido a doenças relacionadas com o trabalho. A cada 10 segundos, um trabalhador é temporária ou permanentemente incapacitado e, no ano de 1994, estimou-se em US$ 121 bilhões o custo relacionado com as doenças ocupacionais. Dentre essas, as doenças pulmonares ocupacionais estão entre as maiores causas de morbi-mortalidade entre os trabalhadores.
Estima-se em 20 milhões o número de trabalhadores potencialmente expostos ocupacionalmente a agentes desencadeantes de asma ocupacional e de doença pulmonar obstrutiva crônica de causa relacionada com o ambiente de trabalho. Estima-se, também, que 28% dos casos de asma brônquica têm origem ocupacional; 14% dos casos de DPOC são de origem industrial e 5% a 10% do câncer de pulmão esteja relacionado com o trabalho.
No Brasil, estes dados são incompletos, inexistentes ou inconsistentes.
Os índices de prevalência e incidência ainda hoje são alarmantes. A asma ocupacional e as pneumoconioses são as doenças predominantes. Os custos, envolvendo compensações securitárias, indenizações, despesas administrativas, reabilitação profissional, entre outros, são elevados. Nos Estados Unidos, segundo o NIOSH, para o ano 2000, foram despendidos cerca de US$ 140 bilhões com as doenças ocupacionais.
- pneumoconioses (fibrogênicas e não fibrogênicas);
- asma ocupacional;
- pneumonites por hipersensibilidade;
- DPOC de origem ocupacional, não tabágica;
- febre por inalação de fumos, esporos e gases;
- câncer do pulmão relacionado com a exposição ocupacional.