Fisioterapia respiratória em lactentes sibilantes

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Nos primeiros anos de vida a sibilância é um achado clínico muito comum na faixa etária pediátrica. Países em desenvolvimento apresentam maiores prevalências dessa sintomatologia que os desenvolvidos, que é de 20% a 30%, com alta recorrência dos episódios(2). O diagnóstico etiológico da sibilância no lactente é muito variável e, na grande maioria dos casos, as manifestações clínicas são associadas às infecções virais

O tratamento dos quadros de sibliância inclui broncodilatadores, corticosteróides, repouso, hidratação e oxigenioterapia, quando necessária 12. Técnicas de fisioterapia respiratória (TFR) também são indicadas em vários serviços de saúde do Brasil e do mundo, principalmente na Europa, mas ainda há dúvidas e controvérsias a esse respeito.

As TFR são recomendadas quando há obstrução das vias aéreas superiores, da traqueia e dos brônquios, devido à presença de secreções. Especialmente na faixa etária pediátrica, seja em ar ambiente, intubados e em suporte ventilatório, seus benefícios são constantemente apontados.

São utilizadas com o intuito de promover desobstrução (higiene brônquica), desinsuflação pulmonar e reexpansão (nos casos de atelectasias), podendo ser utilizadas isoladamente ou em combinação, considerando a necessidade de cada paciente. Justamente por esses objetivos é que essa terapêutica tem sido utilizada no tratamento de sibilantes(14). A redução ou eliminação das consequências mecânicas da obstrução da via aérea por secreção e, possivelmente, a remoção de detritos infecciosos e substâncias tóxicas, como enzimas proteolíticas, agentes oxidantes e outros mediadores de inflamação, também são citados nos casos de patofisiologia caracterizada pela sibilância.


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