Fisioterapeutas podem ajudar cadeirantes a se exercitar
Todas as pessoas devem se exercitar, inclusive os usuários de cadeiras de rodas. Pode parecer difícil, principalmente se o deficiente tiver uma lesão mais grave, mas com uma boa orientação profissional é possível sair do sedentarismo e diminuir a incidência de complicações circulatórias e obesidade.
No Brasil, 10 mil casos novos de lesão medular aparecem a cada ano, a maior parte causada pela violência no país. O uso de armas de fogo é responsável por 46% desses casos, segundo dados da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, do Hospital das Clínicas de São Paulo (IMREA).
Quem passa a usar cadeira de rodas, tem um prejuízo na circulação porque fica posição sentada o tempo todo. É ai que surge as orinetações de colocar as pernas para cima, mesmo no trabalho, e a praticar atividades físicas.
É preciso, para o profissional que dará esse suporte aos cadeirantes, motivar o paciente para as atividades propostas. Geralmente, das pessoas que começam uma atividade, 75% abandonam no primeiro ano. Os principais motivos do abandono são medo de cair; desconhecimento de que deve e precisa fazer atividade física; falta de acessibilidade; e barreiras impostas por outras pessoas, que passam a encarar o cadeirante como doente e não como um cidadão habitual.É importante o fisioterapeuta incentivar que o paciente impulsione a cadeira de rodas no seu dia a dia. O cadeirante pode começar do básico, que é ir "tocando" a cadeira de rodas e mantendo a atividade dos membros superiores.
Uma boa ideia é que o cadeirante faça uma natação ou um esporte adaptado às suas condições. É importante que ele esteja ativo no seu cotidiano.