Saiba mais sobre a Dor Pélvica
Embora homens também possam apresentar dor crônica pélvica, esse é um problema comum em mulheres, debilitante e difícil de tratar. Mais de 50% das mulheres tem sintomas urinários em alguma época das suas vidas. A dor pélvica crônica é responsável por 10 a 15% dos encaminhamentos aos serviços de Ginecologia, 25-35% das indicações de laparoscopias e 10 – 15% das indicações de histerectomia. A cistite intersticial e a prostatite estão entre as muitas patologias associadas à dor pélvica crônica. Estima-se que a cistite intersticial acometa 20% das mulheres.
A dor pélvica e a dor posterior baixa são sintomas relativamente comuns, principalmente por estarem relacionados etiologicamente com mais de uma centena de doenças – desde daquelas que são de origem infecciosa até as inflamatórias inespecíficas, passando pelas que são decorrentes de alterações osteomusculares carências, funcionais, pelas neoplásicas e pelas de causas indeterminadas.
Em se tratando de dor pélvica, implica-se em considerar duas categorias de abordagens: a primeira é a mecânica que como causa de dor, esta relacionada às alterações estruturais da parte posterior baixa, das articulações dos quadris e das articulações sacrilíacas; e, a segunda, são as orgânicas entre as quais estão incluídas as seguintes estruturas: o intestino grosso, a bexiga, os órgãos genitais internos e todo o complexo muscular do diafragma pélvico cujas disfunções podem provocar dor pélvica
Frequentemente o paciente é capaz, com suas informações, de guiar o profissional para diagnóstico etiológico da dor, pelo menos no que diz respeito sobre ser a origem mecânica ou orgânica.