Atividades de fisioterapia na Fratura da Fíbula
A fíbula é o menor de dois ossos na parte inferior da perna, entre o tornozelo e o joelho. Fraturas na fíbula são muito comuns, pois esse osso faz parte do sistema de apoio e carregamento de peso do pé e da parte inferior das pernas.
O tipo de fratura que a fíbula sofre tem um papel importante na escolha do tratamento e no processo de cicatrização. Essas quebras podem ocorrer como resultado de um estalo devido à tensão repetitiva sofrida pelo osso conforme o tempo se passa. Fraturas causadas por tensão geralmente não são severas e podem até se tratar de quebras incompletas, o que significa que o osso trinca, porém não se divide em dois. Rupturas causadas por trauma na parte inferior da perna podem ser mais graves, resultando em uma quebra completa, com a separação do osso em duas ou até múltiplas partes. Em casos mais sérios, parte do osso pode sobressair-se da pele, situação conhecida como "fratura exposta".
As sessões de fisioterapia são vital para todos os pacientes com esta patologia para acelerar a recuperação e garantir um bom resultado.
Os exercícios podem ser feitos mesmo se a fratura não é plenamente consolidada. A reabilitação inclui:
- A terapia magnetica para reduzir o tempo necessário para a consolidação do osso até 50%.
- Massagem muscular para drenar o líquido da inflamação.
- A mobilização passiva para recuperação da amplitude de movimento.
- A bandagem (taping) ou tornozeleira aplicada na perna.
- A utilização de uma bota protetora.
- Aprender o uso de muletas ou bengalas para caminhar.
- Gelo ou calor para aliviar e reduzir a dor.
- Fisioterapia para melhorar a força, flexibilidade e equilíbrio.
- Reabilitação na água (hidroterapia ) para reforçar a perna sem carregar peso sobre o osso fraturado.
- Mudar as atividades realizadas quotidianamente.
- Um gradual retorno às atividades diárias.
Ossos quebrados geralmente levam entre seis a oito semanas para sararem até um ponto onde a imobilização possa ser retirada e que se possa voltar a colocar peso em cima deles. Dependendo do tipo de lesão, o tempo de recuperação pode ser mais curto ou longo. Os ossos quebrados em múltiplos lugares levarão mais tempo para cicatrizar. Também é importante não retornar às atividades tão rapidamente logo que o gesso ou outro dispositivo para imobilização seja retirado. A fíbula pode estar pronta para atividade moderada, exceto correr e pular. O retorno à prática de esportes deve ser lenta e cuidadosa.