As estrias e o verão
As estrias são marquinhas que não agradam nem um pouco as mulheres podem surgir por determinação genética, além de fatores mecânicos (estiramento crônico progressivo como gestação, obesidade, vícios posturais, crescimento corpóreo durante a adolescência e desenvolvimento muscular localizado) ou hormonais (alterações endócrinas e uso de corticoide crônico).
No inicio há um processo inflamatório intenso que deixa as estrias avermelhadas. Nessa fase, se tratada de maneira correta – com cremes, peelings e até mesmo lasers –, ela poderá sumir. Caso não seja cuidada, o quadro evolui para uma atrofia da pele, com rupturas de fibras colágenas e elásticas, o que deixa a pele fina e com uma coloração esbranquiçada. O ideal é não deixar evoluir até esse estágio final, porque o processo é irreversível.
E para quem usa o recurso do bronzeamento para dar disfarçá-las, está com o pensamento errado. As estrias recentes, avermelhadas, podem ficar ainda mais vermelhas com a exposição solar, devido à grande dilatação dos vasos. Isso pode piorar o quadro, podendo fazer com que ela queime e manche a pele. Já as antigas, conforme a pele fica bronzeada, elas permanecem da mesma cor.
Apesar da tendência genética de algumas mulheres para o aparecimento das estrias, a prevenção ainda é a melhor opção. Manter a pele sempre bem hidratada com sabonetes hidratantes, óleos durante o banho e cremes de boa qualidade após o banho.
Outras dicas: ingerir bastante líquido ao longo do dia (2 litros por dia). Evitar dois banhos por dia para não ressecar a pele e sempre tomar banho morno. Manter uma dieta balanceada. Evitar distensão abrupta da pele. Para gestantes, atenção com o peso: o ideal é não ultrapassar o ganho de 12 kg ao final da gestação.
Procure um(a) fisioterapeuta para conseguir um bom resultado num tratamento de estrias.