Quando a fisioterapia respiratória infantil é necessária

bebê; respiração; nariz (Foto: Thinkstock)

É normal que os pais fiquem em dúvida se a secreção que aparece no nariz dos filhos é apenas reflexo de um resfriado ou se pode evoluir para algo mais sério. Por isso, é importante observar alguns sinais que indicam a necessidade da fisioterapia respiratória. Os pais devem ficar atentos se perceberem que a criança está com dificuldade para respirar, muitas vezes ficando ofegante e com desconforto geral. Além disso, o acúmulo de secreção pode levar a quadros bacterianos secundários (otites, sinusite, pneumonia) e até engasgos com vômitos. A secreção acumulada leva a uma respiração ruidosa, dificultando a oxigenação. Tudo isso faz com que a criança respire mais rápido e fique mais cansada , como os pais costumam relatar. Nessa hora, a realização da fisioterapia respiratória ajuda muito, evitando piora do quadro respiratório e possíveis internações.

As manobras só podem ser feitas por fisioterapeutas especializados em pediatria. Em casa, a principal orientação que deixamos com os pais é a lavagem das vias aéreas com soro fisiológico, inalação e a continuidade do tratamento indicado pelo pediatra responsável pela criança. Esses cuidados são responsáveis pelo sucesso e pela melhora do quadro clínico da criança.

Na hora de escolher o profissional que irá cuidar do seu filho, peça indicação ao seu pediatra ou a alguém de confiança, cujo filho já tenha sido tratado anteriormente com sucesso. E preste atenção nos detalhes. O fisioterapeuta deverá ter seu próprio material de trabalho e tudo precisa ser descartável. Higiene nos aparelhos de uso comum e a utilização de equipamentos de proteção individual – como máscaras, avental e luvas – garantem a segurança do paciente e do próprio fisioterapeuta, além de evitar contaminações.
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