Como a corrente galvânica é aplicada

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A corrente galvânica é uma corrente contínua, ou seja, que mantém sempre a mesma intensidade, tanto em valor quanto em direção, e unidirecional, cujo funcionamento depende da presença de dois eletrodos (positivo e negativo) e do contato com o paciente.

Na desincrustação, usa-se um eletrodo de gancho como eletrodo ativo envolvido totalmente com algodão que deve estar com o produto desincrustante. O passivo (placa de silicone ou metal) deve ser localizado no braço ou região da escápula. O tempo gira em torno de quatro a cinco minutos. Nesse processo, por causa de divergências em estudos quanto à dose da corrente, é indicada a utilização do limite da sensibilidade do paciente para determiná-la, de acordo com o conforto e a segurança. 

Na ionização, é importante considerar que o protocolo a seguir deve ser sugerido pelo fabricante do produto ionizável, por haver variação. O produto é administrado no local em que se deseja que seja absorvido, podendo ser gotejado na área e a absorção com eletrodo em forma de rolo, por exemplo, o que é muito comum. O tempo é de cinco minutos. A dosimetria tem ligação com o tipo de substância que será ionizada. Para isso, relaciona-se também o tempo de aplicação do cosmético e o protocolo proposto pelo fabricante do produto. 

A galvanopuntura, caracterizada por um método não invasivo, faz uso de uma agulha acoplada ao eletrodo caneta e ao polo negativo da microcorrente contínua. O polo positivo ajuda na dispersão e está conectado ao corpo para que a corrente seja transmitida, ou no braço, caso o procedimento seja facial. A agulha fica entre as camadas da epiderme (camada mais superficial da pele). Aqui é importante ressaltar que também existem divergências quanto à dosimetria e que a aplicação pode ser vista em prática clínica usando-se de 70 a 100 microamperes para estrias e de 150 a 200 para rugas, podendo ser medida também de acordo com a tolerância do indivíduo que está recebendo a corrente, o que torna possível se chegar a valores acima desses mencionados. 

Na galvanopuntura há dor, que pode ser minimizada com o uso de anestésicos, livres de anti-inflamatório, para não prejudicar o poder regenerador do procedimento. Em outros tratamentos com corrente galvânica, são comuns desconforto ou formigamento leve; neste caso, é importante apontar que a alergia a corrente elétrica ou a hipersensibilidade podem prejudicar a eficácia do tratamento. 

Tratamentos com corrente galvânica são contraindicados a quem apresenta hipersensibilidade à corrente, lesão na área a ser tratada, pacientes com alteração de sensibilidade e hipersensibilidade à fórmula do produto desincrustante. 

No caso da galvanopuntura para estrias, não é interessante iniciar tratamento durante a puberdade pela alteração hormonal que existe neste período; ainda nesta modalidade, pacientes com elevação de níveis de glicocorticoides também não devem utilizar-se da técnica. 

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