8 perguntas e respostas sobre a síndrome da dor miofascial
1. O que é a síndrome da dor miofascial?
É uma causa comum de dor no músculo caracterizada pela presença de pontos gatilhos. Ocorre em ambos os sexos e é mais comumente observada em atletas e nas pessoas acima dos 30 anos de idade.
2. O que são pontos gatilhos?
São locais bem delimitadas, podendo-se manifestar como um nódulo ou local de contração do músculo. Este, quando estimulado, causa uma dor em uma área distante (dor que ¨corre¨ para outro local).
3. Quais os sintomas da síndrome de dor miofascial?
O mais comum é a dor em determinada região do corpo, geralmente mal localizada, sobre os músculos ou juntas. A síndrome tende a piorar ou aparecer com esforço físico. No entanto, ela pode ocorrer mesmo ao repouso, quando não for tratada precocemente.
4. Qual a causa da síndrome de dor miofascial?
Geralmente ocorre pelo estresse excessivo sobre os músculos (movimentos repetitivos, condicionamento físico inadequado, postura inadequada, trauma, distensão muscular, estresse emocional e mesmo por roupas apertadas). Pode também estar associada a doenças como diabetes, doenças da tireóide, depressão, anemia, doença reumatológicas e neurológicas, etc.
5. Como se faz o diagnóstico da síndrome de dor miofascial?
O diagnóstico é clínico, sendo que muitas vezes não é necessário nenhum exame complementar (exame de sangue, radiografia, etc).
6. Como pode ser tratada a síndrome de dor miofascial?
O tratamento consiste na identificação de fator causal e sua correção, no uso ou não de medicamentos (agulhamento, acupuntura), e na reabilitação . Por outro lado, é muito importante a identificação de vícios de postura e de movimentos durante o dia-a-dia, os quais são freqüentemente a causa dessa síndrome.
7. Quanto tempo devo permanecer em repouso?
Atividades que envolvam sobrecarga do músculo envolvido devem ser evitadas até a melhora da dor. Isto não impede a mobilização do mesmo o qual deve ser mantido conforme orientação do fisioterapeuta, assim como a reabilitação após o tratamento da dor na fase precoce. Após agulhamento, por exemplo, é sugerido repouso de alguns dias para melhor resposta terapêutica.
8. Mais um pouco sobre o tratamento de síndrome miofascial
a) Identificação dos fatores desencadeantes:
- Postura inadequada; bruxismo e apertamento dentário; distúrbios endocrinometabólicos (hipoglicemia, hipotiroidismo etc), anemia e infecções sistêmicas; distúrbios comportamentais; distúrbios do sono.
b) Medidas não farmacológicas:
- Eliminação dos pontos gatilhos: agulhamento com lidocaína (diluir em água destilada na proporção de 1:1 => Não infiltrar mais de 5 pontos-gatilho no mesmo dia; contra-indicações: distúrbios hemorrágicos ou uso de anticoagulantes, infecção local ou sistêmica, alergia ao anestésico, trauma muscular agudo, medo intenso de agulha;
- Meios físicos: massagem, calor, crioterapia, eletroterapia etc;
- Pulverizador tópico de ação congelante (fluorometano ou cloro etílico) e estiramento do músculo afetado;
- Acupuntura: 5-10 sessões semanais ou quinzenais de 30-60 minutos;
- Fisioterapia: cinesioterapia; alongamentomuscular no sentido contrário à ação do músculo;
- Suporte psicológico: se houver distúrbios do humor; manobras de relaxamento, “biofeedback” (6-12 sessões semanais), procedimentos cognitivo-comportamentais.
c) Medidas farmacológicas:
- Analgésicos; antiinflamatórios não estereoidais; relaxante musculares (usar nos espasmos musculares e dores cervicais, lombares ou da ATM; ciclobenzaprina ou tinadizina; antidepressivos; anticonvulsivantes.
2. O que são pontos gatilhos?
São locais bem delimitadas, podendo-se manifestar como um nódulo ou local de contração do músculo. Este, quando estimulado, causa uma dor em uma área distante (dor que ¨corre¨ para outro local).
3. Quais os sintomas da síndrome de dor miofascial?
O mais comum é a dor em determinada região do corpo, geralmente mal localizada, sobre os músculos ou juntas. A síndrome tende a piorar ou aparecer com esforço físico. No entanto, ela pode ocorrer mesmo ao repouso, quando não for tratada precocemente.
4. Qual a causa da síndrome de dor miofascial?
Geralmente ocorre pelo estresse excessivo sobre os músculos (movimentos repetitivos, condicionamento físico inadequado, postura inadequada, trauma, distensão muscular, estresse emocional e mesmo por roupas apertadas). Pode também estar associada a doenças como diabetes, doenças da tireóide, depressão, anemia, doença reumatológicas e neurológicas, etc.
5. Como se faz o diagnóstico da síndrome de dor miofascial?
O diagnóstico é clínico, sendo que muitas vezes não é necessário nenhum exame complementar (exame de sangue, radiografia, etc).
6. Como pode ser tratada a síndrome de dor miofascial?
O tratamento consiste na identificação de fator causal e sua correção, no uso ou não de medicamentos (agulhamento, acupuntura), e na reabilitação . Por outro lado, é muito importante a identificação de vícios de postura e de movimentos durante o dia-a-dia, os quais são freqüentemente a causa dessa síndrome.
7. Quanto tempo devo permanecer em repouso?
Atividades que envolvam sobrecarga do músculo envolvido devem ser evitadas até a melhora da dor. Isto não impede a mobilização do mesmo o qual deve ser mantido conforme orientação do fisioterapeuta, assim como a reabilitação após o tratamento da dor na fase precoce. Após agulhamento, por exemplo, é sugerido repouso de alguns dias para melhor resposta terapêutica.
8. Mais um pouco sobre o tratamento de síndrome miofascial
a) Identificação dos fatores desencadeantes:
- Postura inadequada; bruxismo e apertamento dentário; distúrbios endocrinometabólicos (hipoglicemia, hipotiroidismo etc), anemia e infecções sistêmicas; distúrbios comportamentais; distúrbios do sono.
b) Medidas não farmacológicas:
- Eliminação dos pontos gatilhos: agulhamento com lidocaína (diluir em água destilada na proporção de 1:1 => Não infiltrar mais de 5 pontos-gatilho no mesmo dia; contra-indicações: distúrbios hemorrágicos ou uso de anticoagulantes, infecção local ou sistêmica, alergia ao anestésico, trauma muscular agudo, medo intenso de agulha;
- Meios físicos: massagem, calor, crioterapia, eletroterapia etc;
- Pulverizador tópico de ação congelante (fluorometano ou cloro etílico) e estiramento do músculo afetado;
- Acupuntura: 5-10 sessões semanais ou quinzenais de 30-60 minutos;
- Fisioterapia: cinesioterapia; alongamentomuscular no sentido contrário à ação do músculo;
- Suporte psicológico: se houver distúrbios do humor; manobras de relaxamento, “biofeedback” (6-12 sessões semanais), procedimentos cognitivo-comportamentais.
c) Medidas farmacológicas:
- Analgésicos; antiinflamatórios não estereoidais; relaxante musculares (usar nos espasmos musculares e dores cervicais, lombares ou da ATM; ciclobenzaprina ou tinadizina; antidepressivos; anticonvulsivantes.