Fratura diáfise e do maléolo da tíbia


As falanges e os metatarsos têm maior probabilidade de serem fraturados

As falanges e os metatarsos têm maior probabilidade de serem fraturados
São as fraturas mais frequentes do membro inferior e ocorrem por choque direto ou indireto e pode se apresentar em várias formas: fratura transversa, oblíqua, cominutiva, em borboleta e diafisária mediana.

Exame visual: inspeção na integridade óssea, principalmente.

Exame físico:
Verificar se há sobreposição de fragmento ósseo.

Diagnóstico laboratorial: Exame radiológico (além da radiografia, pode-se realizar uma arteriografia também se houver suspeita de comprometimento vascular grave).

Formas de tratamento:
• Fraturas fechadas: imobilização com tala gessada cruro-podálica;
• Fraturas expostas: Tratamento cirúrgico com osteossíntese;
• Fisioterapia:
Durante a imobilização realizar contrações estáticas do quadríceps e gastrocnêmio com mobilização intra-articular dos artelhos e do quadril. Depois de cinco dias deve-se iniciar os exercícios ativos para o membro inferior.

Complicações: Lesões vasculares e rigidez articular do joelho.

Fratura da fíbula


São fraturas que se dividem em três tipos: fratura da cabeça da fíbula, do maléolo e da diáfise da fíbula.

Exame visual: inspeção da coloração da pele (equimoses, hematomas, etc.).

Exame físico: Verificar se há sobreposição de fragmento ósseo.
Diagnóstico laboratorial:
Exame radiológico.

Formas de tratamento:
• Fraturas fechadas: imobilização com tala gessada cruro-podálica para permitir o alinhamento axial;
• Fraturas expostas: Tratamento cirúrgico com osteossíntese;
• Fisioterapia:
Durante a imobilização realizar contrações estáticas do quadríceps.

Fraturas dos Ossos do Tarso, Metatarso e Falanges

Os ossos do membro inferior distal na maioria apoiam carga, e assim, a fratura pode causar uma perda de mobilidade, pois o paciente fica incapaz de andar e pode precisar de muletas, bengalas ou de um andador.

Fratura nas Falanges e Metatarsos

As falanges e os metatarsos têm maior probabilidade de serem fraturados pela queda de um objeto pesado sobre o pé. Isso também causa danos nos tecidos moles e, consequentemente, o aumento de volume é, em geral, muito acentuado.

Um grande número de lesões isoladas dos metatarsianos e das falanges depende de um tratamento comum, mas todo comprometimento ao apoio da 1a e da 5a fileiras necessita, por outro lado, de uma restauração cuidadosa.

Exame visual: inspeção da coloração da pele (equimoses, hematomas, etc.).

Exame físico: Verificar se há sobreposição de fragmento ósseo.

Diagnóstico laboratorial: Exame radiológico

Formas de tratamento:
• Fraturas fechadas: imobilização com gesso;
• Fraturas expostas: Tratamento cirúrgico com osteossíntese;
• Fisioterapia: A mobilização precoce e a drenagem linfática manual podem ajudar muito na prevenção dos distúrbios tróficos. Após a remoção do gesso, os músculos que apoiam os arcos do pé provavelmente ficam fracos. Os exercícios de fortalecimento com contrações excêntricas e concêntricas ajudam na força muscular do arco plantar.

Fraturas dos ossos do tarso e do calcâneo

As fraturas do osso navicular são as mais frequentes, enquanto os ossos cuboide e cuneiformes são mais raras.

As fraturas do calcâneo são relativamente frequentes, e costumam ser graves, dependendo do traço de fratura.

Exame visual: inspeção da coloração da pele (equimoses, hematomas, etc.).
Exame físico: Verificar se há sobreposição de fragmento ósseo.
Diagnóstico laboratorial: Exame radiológico.

Formas de tratamento:
• Fraturas fechadas: imobilização com tala gessada cruro-podálica para permitir o alinhamento axial;
• Fraturas expostas: Tratamento cirúrgico com osteossíntese;
• Fisioterapia: Durante a imobilização realizar contrações estáticas do quadríceps e gastrocnêmio. Após a imobilização, iniciar exercícios ativos e para fortalecimento muscular associado com propriocepção.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO 
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