Saiba mais sobre a Gessoterapia
Além de ser uma das terapias mais utilizadas na estética atual, é uma das mais antigas também!
Historicamente, o gesso foi utilizado como ligante em povos da Antiguidade que ocupavam zonas com climas secos, tais como o Egito. É do conhecimento geral que a grande Pirâmide, atribuída a Quéops, faraó do Egito durante a 4ª Dinastia por volta do ano 2800 antes da nossa era, preserva um dos vestígios mais antigos do uso do gesso na construção: para a execução de acordo com uma técnica ainda não totalmente compreendida, juntas de montagem com uma precisão fantástica entre os blocos, alguns dos quais com 16 toneladas que constituem o monumento.
Contudo, foi o filósofo Teófrasto que viveu entre os séculos IV e III antes de Cristo e foi discípulo de Platão e de Aristóteles, com o seu "Tratado da Pedra" que parece ser o mais antigo e o mais documentado dos autores que se interessaram pelo gesso. Ele cita a existência de pólos de gesso em Chipre, na Fenícia e na Síria. Também indica que o gesso era utilizado como reboco, para ornamentação, em frescos e em baixo-relevos, assim como na estatuária. Ele sublinha as qualidades e o poder dos aglutinantes do gesso que permitem obter de um material assim, denotando a possibilidade de "recuperar". O gesso é um aglomerante produzido a partir da gipsita (também denominada por pedra de gesso), composto basicamente de sulfato de cálcio di-hidratado. Após a extração da pedra de gesso, este material é britado, ou seja, é fragmentado mecanicamento, formando pequenos pedaços de pedra. Procede-se em seguida à calcinação desses mesmos fragmentos num forno rotativo a cerca de 160ºC. Neste processo, o material perde água, formando assim sulfato de cálcio semi-hidratado.
Uma vez calcinado, o material é moído formando o característico pó branco que é comercializado de várias formas como placas, sancas, imagens, divisórias, ataduras gessadas ortopédicas (usadas em hospitais) e atadaduras gessadas lipolíticas (usadas nas terapias e na estética), etc.
A Gessoterapia é a terapia com gesso para combate da celulite, gordura localizada e flacidez. Já é uma pratica antiga, a novidade está no gesso com princípios ativos. Funciona da mesma forma que o ortopédico, mas a grande diferença é que ele contém combinações de substâncias, como centella asiática, lama negra, elastina, argila verde, cafeína, ginkgo biloba, castanha da índia, cânfora, sementes de uva, entre outros, que em contato direto com a pele garantem a redução da celulite, flacidez e perda de medidas.
Outra vantagem é que, durante cada sessão do tratamento, a pessoa só precisa ficar "engessada" por no máximo 3 horas, tempo suficiente para se obter perdas de medidas e perceber uma melhora aparente na celulite e flacidez. Além das pernas, glúteos, abdômen e braços, o gesso pode ser aplicado também no rosto, que neste caso, combate à flacidez, manchas da pele, faz uma limpeza profunda, hidrata e ajuda na melhora das linhas de expressão.
Nesta terapia, é utilizada uma máscara gessada, com grande concentração de minerais e princípios ativos, que faz com que haja uma melhor absorção desses ativos que vão auxiliar na redução de medidas e no tratamento da celulite. Produz eliminação de toxinas da pele, melhorando muito o seu aspecto.
Como o gesso é um produto natural à base de minerais calcinados, pulverizados e misturados, em combinação com substâncias aplicadas, tem funções múltiplas de ação, promovendo resultados desejados e eficazes.
A recomendação é para clientes com gordura localizada do tipo dura, ou seja, que são difíceis de dissolver. A gessoterapia consegue quebrar essa camada que será eliminada através da circulação.
Essa técnica é uma nova opção de tratamento. Sua concentração de minerais com efeito linfático característico e o calor liberado fazem com que as substâncias ativas ultrapassem os limites da pele.
A indicação é de 2 a 3 vezes por semana, numa média de 3 horas. Após 10 sessões, a perda é de até 5cm.
A Gessoterapia deve ser aplicada por profissionais qualificados e é de suma importância o conhecimentos do princípios ativos e das propriedades terapêuticas de cada gesso e de cada produto que será associado para eficácia do tratamento.
Para um melhor resultado, é sempre recomendável controlar a alimentação e, claro, fazer atividade física regularmente.
Fonte: Cristina Dahg
Professora e Terapauta Estética