A LER no Brasil
No Brasil, as lesões por esforços repetitivos e distúrbios ósteo-musculares relacionados ao trabalho (LER/Dort) são uma epidemia. Dor, parestesia (frio, calor, formigamento ou pressão), sensação de peso e fadiga, principalmente nos ombros, são sintomas de um tipo de problema que afasta cerca de 100 mil trabalhadores por ano.
É obrigatório notificar os casos como acidente de trabalho ao Ministério da Saúde. Recomenda-se intervir logo no início contra o avanço da lesão.
Primeiro, deve-se analisar as situações de trabalho e identificar os fatores de risco. Com os dados de saúde do trabalhador, faz-se um estudo ergonômico multidisciplinar, com a participação dos chefes de produção, membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), gestores de recursos humanos, responsáveis pela manutenção, médicos do trabalho, engenheiros e outros. Aspectos biomecânicos, cognitivos, sensoriais, afetivos e de organização do trabalho devem ser analisados de forma integrada.
Eles devem analisar o posto de trabalho (assento, mesa, luminosidade), as ferramentas (a qualidade da tela do computador, o comprimento do fio do mouse) e fatores agressores como exposição a vibrações, temperatura, ruídos, pressão mecânica localizada, tensão, cargas etc.
Há que checar também os processos de trabalho. Tanto atividades monótonas quanto as de muita exigência cognitiva, que causem tensão muscular e estresse, podem ser prejudiciais. E deve-se levar em conta ainda a percepção subjetiva do trabalhador. Ele está preocupado demais com seu futuro na empresa ou na carreira? O trabalho atual atende a suas expectativas?
Eliminar as lesões não é, portanto, apenas modificar o mobiliário, fazer ginástica laboral e fisioterapia. A fisioterapia alivia a dor, relaxa a musculatura tensionada e orienta a postura em atividades ocupacionais e de lazer.
É obrigatório notificar os casos como acidente de trabalho ao Ministério da Saúde. Recomenda-se intervir logo no início contra o avanço da lesão.
Primeiro, deve-se analisar as situações de trabalho e identificar os fatores de risco. Com os dados de saúde do trabalhador, faz-se um estudo ergonômico multidisciplinar, com a participação dos chefes de produção, membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), gestores de recursos humanos, responsáveis pela manutenção, médicos do trabalho, engenheiros e outros. Aspectos biomecânicos, cognitivos, sensoriais, afetivos e de organização do trabalho devem ser analisados de forma integrada.
Eles devem analisar o posto de trabalho (assento, mesa, luminosidade), as ferramentas (a qualidade da tela do computador, o comprimento do fio do mouse) e fatores agressores como exposição a vibrações, temperatura, ruídos, pressão mecânica localizada, tensão, cargas etc.
Há que checar também os processos de trabalho. Tanto atividades monótonas quanto as de muita exigência cognitiva, que causem tensão muscular e estresse, podem ser prejudiciais. E deve-se levar em conta ainda a percepção subjetiva do trabalhador. Ele está preocupado demais com seu futuro na empresa ou na carreira? O trabalho atual atende a suas expectativas?
Eliminar as lesões não é, portanto, apenas modificar o mobiliário, fazer ginástica laboral e fisioterapia. A fisioterapia alivia a dor, relaxa a musculatura tensionada e orienta a postura em atividades ocupacionais e de lazer.