Tipos de Fototerapia
Fototerapia com UVB
As lâmpadas de UVB emitem ondas de 290 a 320nm de comprimento.
Existem dois tipos de lâmpadas UVB, sendo uma de largo espectro, e a outra que emite ondas de 311 a 312nm de comprimento, denominada UVB de banda estreita (narrow-band).
UVB geralmente é a primeira opção antes do PUVA, pelo menor risco, pela não-utilização de psoralênicos, e pode ser mais efetivo que o PUVA nas peles tipo I e II.8 UVB é menos efetivo em pacientes melanodérmicos.
A dose eritematosa mínima (DEM) do paciente deve ser estabelecida antes do tratamento. (DEM é a mínima energia necessária para produzir resposta eritematosa uniforme em até 24 horas.). Inicia-se o tratamento do paciente com 75 a 90% dessa dose, e isso varia de acordo com o fototipo do paciente. O eritema pós-UVB aparece 12 horas depois da sessão. Aumenta-se gradativamente a dose para minimizar as reações de queimadura pelo UV .
Existem vários protocolos de tratamento com UVB, podendo variar de três a cinco vezes por semana. Normalmente dois a três meses de tratamento são necessárias até que se alcance resposta significativa. Manutenção de uma a duas vezes por mês pode ajudar a remissão prolongada.
Fototerapia com PUVA
O tratamento com PUVA é realizado pela associação de um psoralênico e irradiação de UVA originária de lâmpadas que emitem comprimentos de ondas entre 320 e 400nm.
Psoralênicos é o termo usado genericamente para descrever compostos chamados furocumarínicos, encontrados em plantas. São substâncias que, quando estimuladas pelo UV, se ligam às bases pirimidínicas do DNA celular, iniciando as reações fotoquímicas na pele.
Os psoralênicos mais utilizados na dermatologia são: 8-Methoxypsoralen (8-MOP, methoxalen), 5-methoxypsoralen (5-MOP, bergapten) e 4,5,8-trimethoxypsoralen (4,5,8 TMP, trioxalem).
Os psoralênicos orais são metabolizados no fígado, com concentração sangüínea máxima entre uma e três horas. Drogas que ativam as enzimas do citocromo P-450 aceleram e aumentam seu metabolismo.A eliminação é renal e ocorre em 12-24 horas.
O 8-MOP e o 4,5,8 TMP podem ser usados tanto na forma sistêmica como na tópica, enquanto o 5-MOP só na primeira.
O 8-MOP geralmente é usado na dose de 0,4mg/kg de peso, uma hora e meia antes da fototerapia quando estiver na forma líquida ou de duas a três horas antes se estiver na forma cristalina, e na dose de 0,6mg/kg de peso duas horas antes da fototerapia, quando na forma de comprimidos.
O PUVA tópico de rotina é realizado com a associação do Trioxalen com a luz UVA, aplicado na pele, meia hora antes da realização da fototerapia. A dose varia de 0,1%, em locais de pele mais fina, até 1%, como nas regiões plantares, e o PUVA tópico é manipulado em loções cremosas ou alcoólicas.
Para o PUVA sistêmico, a dose inicial de UVA normalmente é baseada na cor da pele do paciente e na doença que vai ser tratada, e geralmente inicia-se com 0,5 a 1 J/cm2
Com relação ao PUVA tópico, a dose inicial da UVA é de 0,12 a 0,5 J/cm2.
Sabe-se que o eritema pós-PUVA pode ocorrer entre 48 e 72 horas após a sessão, e por isso o esquema do tratamento pode ser feito duas a três vezes por semana.
O aumento da dose da luz irradiada é determinado pela intensidade do eritema provocado na sessão anterior, e seu máximo também varia de acordo com o tipo de pele e da doença.
Os valores absolutos necessários para completar a dose total (em Joules/cm2) são mais de 1.000 vezes maior para UVA comparado com UVB; por isso a necessidade dos psoralênicos para facilitar a absorção da UVA e não prolongar demais o tratamento do paciente.
OUTRAS FORMAS DE FOTOTERAPIA
A fotoforese extracorpórea para linfoma cutâneo de células T11 é também utilizada para dermatite atópica grave e resistente a outros tratamentos. Após a ingestão do psoralênico, as células mononucleares circulantes são submetidas a PUVA por um sistema de exposição extracorpóreo e depois retornam ao paciente.
A fototerapia com UVA de comprimento de onda entre 340 - 400nm (UVA-1) não utiliza o psoralênico. A dose inicial de UVA-1 é de 50J/cm2, em média. Esse método está indicado principalmente para o tratamento da dermatite atópica. Trabalhos publicados apresentam bons resultados com doses variando entre 20 a 130J/cm2, com cerca de três a cinco aplicações por semana, durante 10 dias para dermatite atópica e 20 dias para disidrose. Por ser modalidade terapêutica recentemente introduzida, seus efeitos a longo prazo ainda são desconhecidos. Dessa forma, sugere-se que seu uso seja limitado a períodos de exacerbação aguda e severa, com apenas um ciclo ao ano, não excedendo 10 a 15 sessões.
PUVA imersão ou "bath PUVA"
Essa modalidade de terapia foi idealizada para casos em que há indicação de PUVA sistêmico, com o intuito de diminuir a dose de exposição à UVA. É particularmente útil para pacientes que tomam outras medicações sistêmicas ou com intolerância aos psoralênicos. Os efeitos colaterais oculares e no trato gastrointestinal são minimizados, pois não ocorre fotossensibilização sistêmica. A concentração do psoralênico na pele é maior que no PUVA sistêmico, proporcionando menor exposição à RUV. Utiliza-se o 8-MOP diluído em água morna, imergindo o local a ser tratado durante 15 a 20 minutos antes da irradiação UVA. A concentração de 8-MOP corresponde a 1mg/l, obtido a partir da diluição de 20ml de 8-MOP a 0,5% em álcool a 96° em 100 litros de água. Pode-se também usar o trioxalem (4,5,8 TMP), porém em doses menores.
A dose de UVA é a mesma para PUVA tópico, iniciando-se com 0,12-0,5 J/cm.
As lâmpadas de UVB emitem ondas de 290 a 320nm de comprimento.
Existem dois tipos de lâmpadas UVB, sendo uma de largo espectro, e a outra que emite ondas de 311 a 312nm de comprimento, denominada UVB de banda estreita (narrow-band).
UVB geralmente é a primeira opção antes do PUVA, pelo menor risco, pela não-utilização de psoralênicos, e pode ser mais efetivo que o PUVA nas peles tipo I e II.8 UVB é menos efetivo em pacientes melanodérmicos.
A dose eritematosa mínima (DEM) do paciente deve ser estabelecida antes do tratamento. (DEM é a mínima energia necessária para produzir resposta eritematosa uniforme em até 24 horas.). Inicia-se o tratamento do paciente com 75 a 90% dessa dose, e isso varia de acordo com o fototipo do paciente. O eritema pós-UVB aparece 12 horas depois da sessão. Aumenta-se gradativamente a dose para minimizar as reações de queimadura pelo UV .
Existem vários protocolos de tratamento com UVB, podendo variar de três a cinco vezes por semana. Normalmente dois a três meses de tratamento são necessárias até que se alcance resposta significativa. Manutenção de uma a duas vezes por mês pode ajudar a remissão prolongada.
Fototerapia com PUVA
O tratamento com PUVA é realizado pela associação de um psoralênico e irradiação de UVA originária de lâmpadas que emitem comprimentos de ondas entre 320 e 400nm.
Psoralênicos é o termo usado genericamente para descrever compostos chamados furocumarínicos, encontrados em plantas. São substâncias que, quando estimuladas pelo UV, se ligam às bases pirimidínicas do DNA celular, iniciando as reações fotoquímicas na pele.
Os psoralênicos mais utilizados na dermatologia são: 8-Methoxypsoralen (8-MOP, methoxalen), 5-methoxypsoralen (5-MOP, bergapten) e 4,5,8-trimethoxypsoralen (4,5,8 TMP, trioxalem).
Os psoralênicos orais são metabolizados no fígado, com concentração sangüínea máxima entre uma e três horas. Drogas que ativam as enzimas do citocromo P-450 aceleram e aumentam seu metabolismo.A eliminação é renal e ocorre em 12-24 horas.
O 8-MOP e o 4,5,8 TMP podem ser usados tanto na forma sistêmica como na tópica, enquanto o 5-MOP só na primeira.
O 8-MOP geralmente é usado na dose de 0,4mg/kg de peso, uma hora e meia antes da fototerapia quando estiver na forma líquida ou de duas a três horas antes se estiver na forma cristalina, e na dose de 0,6mg/kg de peso duas horas antes da fototerapia, quando na forma de comprimidos.
O PUVA tópico de rotina é realizado com a associação do Trioxalen com a luz UVA, aplicado na pele, meia hora antes da realização da fototerapia. A dose varia de 0,1%, em locais de pele mais fina, até 1%, como nas regiões plantares, e o PUVA tópico é manipulado em loções cremosas ou alcoólicas.
Para o PUVA sistêmico, a dose inicial de UVA normalmente é baseada na cor da pele do paciente e na doença que vai ser tratada, e geralmente inicia-se com 0,5 a 1 J/cm2
Com relação ao PUVA tópico, a dose inicial da UVA é de 0,12 a 0,5 J/cm2.
Sabe-se que o eritema pós-PUVA pode ocorrer entre 48 e 72 horas após a sessão, e por isso o esquema do tratamento pode ser feito duas a três vezes por semana.
O aumento da dose da luz irradiada é determinado pela intensidade do eritema provocado na sessão anterior, e seu máximo também varia de acordo com o tipo de pele e da doença.
Os valores absolutos necessários para completar a dose total (em Joules/cm2) são mais de 1.000 vezes maior para UVA comparado com UVB; por isso a necessidade dos psoralênicos para facilitar a absorção da UVA e não prolongar demais o tratamento do paciente.
OUTRAS FORMAS DE FOTOTERAPIA
A fotoforese extracorpórea para linfoma cutâneo de células T11 é também utilizada para dermatite atópica grave e resistente a outros tratamentos. Após a ingestão do psoralênico, as células mononucleares circulantes são submetidas a PUVA por um sistema de exposição extracorpóreo e depois retornam ao paciente.
A fototerapia com UVA de comprimento de onda entre 340 - 400nm (UVA-1) não utiliza o psoralênico. A dose inicial de UVA-1 é de 50J/cm2, em média. Esse método está indicado principalmente para o tratamento da dermatite atópica. Trabalhos publicados apresentam bons resultados com doses variando entre 20 a 130J/cm2, com cerca de três a cinco aplicações por semana, durante 10 dias para dermatite atópica e 20 dias para disidrose. Por ser modalidade terapêutica recentemente introduzida, seus efeitos a longo prazo ainda são desconhecidos. Dessa forma, sugere-se que seu uso seja limitado a períodos de exacerbação aguda e severa, com apenas um ciclo ao ano, não excedendo 10 a 15 sessões.
PUVA imersão ou "bath PUVA"
Essa modalidade de terapia foi idealizada para casos em que há indicação de PUVA sistêmico, com o intuito de diminuir a dose de exposição à UVA. É particularmente útil para pacientes que tomam outras medicações sistêmicas ou com intolerância aos psoralênicos. Os efeitos colaterais oculares e no trato gastrointestinal são minimizados, pois não ocorre fotossensibilização sistêmica. A concentração do psoralênico na pele é maior que no PUVA sistêmico, proporcionando menor exposição à RUV. Utiliza-se o 8-MOP diluído em água morna, imergindo o local a ser tratado durante 15 a 20 minutos antes da irradiação UVA. A concentração de 8-MOP corresponde a 1mg/l, obtido a partir da diluição de 20ml de 8-MOP a 0,5% em álcool a 96° em 100 litros de água. Pode-se também usar o trioxalem (4,5,8 TMP), porém em doses menores.
A dose de UVA é a mesma para PUVA tópico, iniciando-se com 0,12-0,5 J/cm.