Esparadrapo terapêutico
Yara Achôa, iG São Paulo |
O método kinesio taping foi desenvolvido pelo médico quiropata Kenzo Kase na década de 70, no Japão.
Trata-se do uso de bandagens funcionais elásticas para auxiliar no processo de reabilitação física, nas áreas neurológica, ortopédica e muscular.
Esse esparadrapo elástico, muito aderente à pele e à prova d'água, é aplicado na pele usando técnicas exclusivas e específicas para cada problema e segmento do corpo.
"Não há medicamento na fita. É a maneira como ela é aplicada que faz efeito sobre a queixa do paciente. Esticamos a bandagem e colamos na pele, que tem inúmeros pontos sensíveis que ativam o cérebro. A kinesio pode relaxar ou sustentar uma área do corpo, conforme avaliação inicial", explica o fisioterapeuta Enio Kanayama, especialista no método, da FisioAction, de São Paulo.
As indicações terapêuticas do esparadrapo terapêutico incluem lombalgias, torcicolos, tendinites, entorses, contraturas musculares, artrose, artrite, fascite plantar, hérnia de disco, linfedemas, estiramentos e paralisia facial, entre outros problemas.
Mas a kinesio não se limita ao consultório dos fisioterapeutas. Ela ganhou cores e invadiu o mundo do esporte. Dos octógonos de MMA às quadras de tênis e pistas de corrida e triatlo, os esparadrapos terapêuticos são cada vez mais comuns e chamam muito a atenção.
"A bandagem age como inibidor ou ativador muscular, conforme o caso, podendo ajudar inclusive o ganho de performance", diz o fisioterapeuta André Torres, do Rio de Janeiro, especialista formado pela Kinesio Taping Association nos EUA.
O diferencial do método é a estimulação do sistema linfático e muscular, além da estabilização das articulações.
"Ajuda a reduzir os quadros de dor e edemas, gera maior estabilidade articular e melhora a contração muscular", completa Torres.
Também pode ser usada com finalidade de prevenção. "Mesmo sem um incômodo específico, a pessoa pode recorrer ao método, para corrigir a postura, o gestual esportivo ou prevenir lesões de uma área bastante acionada em sua atividade", diz o fisioterapeuta carioca.
Não há contra-indicação no uso da kinesio. Mas apesar de ser livre de látex e hipoalergênica, a bandagem pode provocar desconforto em pessoas com pele sensível, já que é altamente adesiva. Cada aplicação dura de três a cinco dias, quando deve ser retirada ou trocada.
"Se você aprender a colocar em si próprio, em uma região acessível do corpo, pode fazê-lo sempre que precisar. No Japão e nos Estados Unidos existe mais esse conceito de autocuidado. Mas é preciso que se tenha recebido orientação adequada", diz Kanayama
Colocada de maneira errada, a bandagem pode não fazer efeito e, pior, trazer problemas. "Colocada de forma inadequada, ela pode provocar, entre outros problemas, alterações posturais, tirar as articulações do eixo e machucar a pele", alerta Torres.
O método kinesio taping foi desenvolvido pelo médico quiropata Kenzo Kase na década de 70, no Japão.
Trata-se do uso de bandagens funcionais elásticas para auxiliar no processo de reabilitação física, nas áreas neurológica, ortopédica e muscular.
Esse esparadrapo elástico, muito aderente à pele e à prova d'água, é aplicado na pele usando técnicas exclusivas e específicas para cada problema e segmento do corpo.
"Não há medicamento na fita. É a maneira como ela é aplicada que faz efeito sobre a queixa do paciente. Esticamos a bandagem e colamos na pele, que tem inúmeros pontos sensíveis que ativam o cérebro. A kinesio pode relaxar ou sustentar uma área do corpo, conforme avaliação inicial", explica o fisioterapeuta Enio Kanayama, especialista no método, da FisioAction, de São Paulo.
As indicações terapêuticas do esparadrapo terapêutico incluem lombalgias, torcicolos, tendinites, entorses, contraturas musculares, artrose, artrite, fascite plantar, hérnia de disco, linfedemas, estiramentos e paralisia facial, entre outros problemas.
Mas a kinesio não se limita ao consultório dos fisioterapeutas. Ela ganhou cores e invadiu o mundo do esporte. Dos octógonos de MMA às quadras de tênis e pistas de corrida e triatlo, os esparadrapos terapêuticos são cada vez mais comuns e chamam muito a atenção.
"A bandagem age como inibidor ou ativador muscular, conforme o caso, podendo ajudar inclusive o ganho de performance", diz o fisioterapeuta André Torres, do Rio de Janeiro, especialista formado pela Kinesio Taping Association nos EUA.
O diferencial do método é a estimulação do sistema linfático e muscular, além da estabilização das articulações.
"Ajuda a reduzir os quadros de dor e edemas, gera maior estabilidade articular e melhora a contração muscular", completa Torres.
Também pode ser usada com finalidade de prevenção. "Mesmo sem um incômodo específico, a pessoa pode recorrer ao método, para corrigir a postura, o gestual esportivo ou prevenir lesões de uma área bastante acionada em sua atividade", diz o fisioterapeuta carioca.
Não há contra-indicação no uso da kinesio. Mas apesar de ser livre de látex e hipoalergênica, a bandagem pode provocar desconforto em pessoas com pele sensível, já que é altamente adesiva. Cada aplicação dura de três a cinco dias, quando deve ser retirada ou trocada.
"Se você aprender a colocar em si próprio, em uma região acessível do corpo, pode fazê-lo sempre que precisar. No Japão e nos Estados Unidos existe mais esse conceito de autocuidado. Mas é preciso que se tenha recebido orientação adequada", diz Kanayama
Colocada de maneira errada, a bandagem pode não fazer efeito e, pior, trazer problemas. "Colocada de forma inadequada, ela pode provocar, entre outros problemas, alterações posturais, tirar as articulações do eixo e machucar a pele", alerta Torres.