Derrame x Fratura de Quadril
Avaliando mais de 33 mil pessoas – 6,8 mil que já haviam sofrido fratura no quadril –, os pesquisadores da Universidade de Utrecht, na Holanda, descobriram que aqueles que haviam sofrido derrame tinham 79% maior risco de fraturas. E o risco seria três maior nos primeiros três meses após o derrame.
"Os resultados implicam que estratégias que visam prevenir a fratura de quadril devem ser começadas tão logo seja possível após um derrame", destaca o pesquisador Frank de Vries, líder do estudo. Entre as estratégias, segundo o especialistas, incluem-se a avaliação de outros fatores de risco de fraturas, a prevenção a quedas e, se necessário, o uso de agentes protetores dos ossos.
Pacientes hospitalizados por mais de duas semanas por causa de derrame e aqueles que tiveram acidente vascular cerebral hemorrágico também apresentaram maiores riscos de fratura no estudo.
Os autores destacam que, embora o estudo seja observacional, não considerando dados importantes como o tabagismo e o peso, ele é representativo, pois inclui 6% da população holandesa inteira, sem excluir as pessoas pelo status socioeconômico.
Fonte: European Symposium on Calcified Tissues. 25 de maio de 2009.