CONDROBLASTOMA

O Condroblastoma, também conhecido como tumor de Condman, é um tumor ósseo primário de células cartilaginosas imaturas, classificado como benigno ativo.

O tumor que costuma acometer a epífise dos ossos longos, em alguns casos alcança a região metafisária. Os ossos mais acometidos são o úmero proximal, tíbia proximal, fêmur distal. Os homens são mais afetados do que as mulheres e a época mais freqüente encontra-se entre 10 e 20 anos de idade.

O que se sente?

Os sintomas normalmente são mínimos, mas a dor e o edema podem estar presentes no local do tumor. Pelo fato do Condroblastoma ocorrer com maior freqüência nas epífises, pode-se ter alguma limitação articular.

Como se faz o diagnóstico?

O diagnóstico é feito após a análise da história, exame físico, exames de imagem e anatomopatológico e sua correlação com os diagnósticos diferenciais (displasia fibrosa, encondroma, tumor de células gigantes, condrossarcoma, infecção, fibroma condromixóide).

O que são esses exames?

Exames de imagem
 

Radiografias:

O aspecto radiográfico é de uma lesão lítica, redonda ou oval, localizada. A cortical óssea pode estar insuflada e o osso subcondra destruído dando a impressão da lesão se comunicar com a articulação.

Tomografia computadorizada e ressonância magnético nuclear:

São úteis para avaliar com maior precisão a localização e extensão da lesão na epífise, a presença de calcificações no interior e o comprometimento da placa de crescimento.

Anatomia Patológica

Aparece tecido muito celular e relativamente indiferenciado, constituído por células redondas ou poligonais, semelhantes aos condroblastos, e por células gigantes multinucleares do tipo osteoclástico isoladas ou em grupos.

Como se trata?

O tratamento recomendado é a curetagem da lesão com enxertia óssea, com cuidado para não danificar a placa de crescimento ou a cartilagem articular. A curetagem simples sem enxertia é acompanhada de maior risco de recidiva local.
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