Fisioterapia íntima: fortalecimento da qualidade de vida
Ao espirrar ou tossir, muitas mulheres, principalmente na idade madura, passam pelo constrangimento de perder urina involuntariamente. Algumas sofrem da incontinência urinária ao pular ou correr e passam indevidamente a usar absorventes todos os dias, na tentativa de evitar a vergonha de sujar a roupa. Poucas sabem, no entanto, que esse problema social e higiênico pode ser resolvido com a fisioterapia íntima, que é voltada ao fortalecimento do assoalho pélvico.
"Cada vez mais cedo as pessoas têm se queixado de problemas relacionados à manutenção urinária. Porém, na maioria das vezes, o paciente não procura tratamento por vergonha, preconceito e uma série de outros fatores culturais que acabam por atrasar sua reabilitação", afirma a fisioterapeuta Mariana Bezerra, da Clínica Anna Aslan.
Na fisioterapia íntima, são utilizadas diferentes técnicas que estimulam a contração do assoalho pélvico. Uma delas é a eletroterapia, que estimula eletricamente a região, tornando as fibras musculares ativas. Outro tipo é o biofeedback. Transdutores intracavitários monitoram a atividade muscular perineal, produzindo efeitos sonoros ou visuais, como gráficos, que demonstram o correto treinamento da musculatura em tempo real.
Após algumas sessões, o paciente já pode fazer os exercícios sozinho. A fisioterapia íntima também é usada para tratar a incontinência fecal, disfunções sexuais, flatos vaginais (saída de ar pela vagina), constipação intestinal ("prisão de ventre"), problemas relacionados à gravidez e ainda, enurese noturna (perda de urina ao dormir).
"As melhorias para a saúde vão desde uma melhor percepção da região genital até o restabelecimento total do problema. Os ganhos em qualidade de vida também contemplam o sexo. Afinal, com um melhor conhecimento do próprio corpo e livre de preocupações com o problema, o sexo poderá ter um ganho de qualidade considerável", avalia a fisioterapeuta.
Os homens também sofrem com alguns desses problemas. "Mais do que se imagina, homens ainda jovens apresentam problemas sérios de incontinência urinária ou fecal e poderiam prevenir o uso de fraldas geriátricas com o avançar da idade se procurassem um tratamento logo no inicio", explica Dra. Mariana. A fisioterapia íntima nos homens é feita com os mesmos aparelhos e os exercícios abrangem a região anal.
Mariana Bezerra ressalta que a contração-relaxamento do assoalho pélvico pode e deve ser praticada por pessoas de todas as idades, como forma de prevenir o problema no futuro. "A Tailândia registra baixos índices dessas patologias, pois desde pequenas as crianças são incentivadas a contrair o assoalho pélvico, fortalecendo a musculatura. Se as pessoas se conscientizarem disso, o número de casos diminuirá muito", afirma Dra. Mariana.
Nos países desenvolvidos, observa-se um investimento forte na fisioterapia íntima como prevenção durante o período gestacional e pós-parto. Estima-se que se no Brasil houvesse um trabalho nesse sentido, as indicações cirúrgicas relacionadas às patologias do assoalho pélvico sofreriam uma queda de 50%. Cerca de 10% da população brasileira sofre de alguma delas, o que equivale a 18 milhões de pessoas.
"Cada vez mais cedo as pessoas têm se queixado de problemas relacionados à manutenção urinária. Porém, na maioria das vezes, o paciente não procura tratamento por vergonha, preconceito e uma série de outros fatores culturais que acabam por atrasar sua reabilitação", afirma a fisioterapeuta Mariana Bezerra, da Clínica Anna Aslan.
Na fisioterapia íntima, são utilizadas diferentes técnicas que estimulam a contração do assoalho pélvico. Uma delas é a eletroterapia, que estimula eletricamente a região, tornando as fibras musculares ativas. Outro tipo é o biofeedback. Transdutores intracavitários monitoram a atividade muscular perineal, produzindo efeitos sonoros ou visuais, como gráficos, que demonstram o correto treinamento da musculatura em tempo real.
"As melhorias para a saúde vão desde uma melhor percepção da região genital até o restabelecimento total do problema. Os ganhos em qualidade de vida também contemplam o sexo. Afinal, com um melhor conhecimento do próprio corpo e livre de preocupações com o problema, o sexo poderá ter um ganho de qualidade considerável", avalia a fisioterapeuta.
Os homens também sofrem com alguns desses problemas. "Mais do que se imagina, homens ainda jovens apresentam problemas sérios de incontinência urinária ou fecal e poderiam prevenir o uso de fraldas geriátricas com o avançar da idade se procurassem um tratamento logo no inicio", explica Dra. Mariana. A fisioterapia íntima nos homens é feita com os mesmos aparelhos e os exercícios abrangem a região anal.
Mariana Bezerra ressalta que a contração-relaxamento do assoalho pélvico pode e deve ser praticada por pessoas de todas as idades, como forma de prevenir o problema no futuro. "A Tailândia registra baixos índices dessas patologias, pois desde pequenas as crianças são incentivadas a contrair o assoalho pélvico, fortalecendo a musculatura. Se as pessoas se conscientizarem disso, o número de casos diminuirá muito", afirma Dra. Mariana.
Nos países desenvolvidos, observa-se um investimento forte na fisioterapia íntima como prevenção durante o período gestacional e pós-parto. Estima-se que se no Brasil houvesse um trabalho nesse sentido, as indicações cirúrgicas relacionadas às patologias do assoalho pélvico sofreriam uma queda de 50%. Cerca de 10% da população brasileira sofre de alguma delas, o que equivale a 18 milhões de pessoas.