Avaliação do Quadril: testes, manobras e patologias
Em anatomia, o quadril (português brasileiro) ou anca (português europeu) é a projeção óssea do fêmur que é conhecida como o trocânter maior, e os músculos e gorduras na região. A articulação do quadril é a articulação entre o fêmur e o acetábulo da pelve, e sua principal função é suportar o peso, equilibrar o corpo em posturas estáticas (de pé) e dinâmicas (caminhando ou correndo), proteger o sistema reprodutor e a parte inferior do sistema digestivo.
A articulação do quadril é uma diartrose (articulação sinovial), do tipo esferóide (esferoidal), ou seja, possui cápsula articular, a qual possui líquido sinovial.
Os principais ligamentos que ajudam a manter a estabilidade desta articulação são: ligamento iliofemoral, pubofemoral e isquiofemoral.
A articulação do quadril é uma diartrose (articulação sinovial), do tipo esferóide (esferoidal), ou seja, possui cápsula articular, a qual possui líquido sinovial.
Os principais ligamentos que ajudam a manter a estabilidade desta articulação são: ligamento iliofemoral, pubofemoral e isquiofemoral.
COXARTROSE
FRATURA DE QUADRIL- Dor reproduzida por rotação passiva do quadril
- Hipersensibilidade sobre a cápsula anterior do quadril
- Dor reproduzida pelo teste de Stinchfield
- Restrição do arco de movimento (a rotação é habitualmente a primeira a ser afetada)
- Claudicação abdutora (casos mais avançados)
- Desigualdade no comprimento dos membros inferiores (se houver contratura em abdução)
- Rotação lateral e encurtamento do membro (fraturas com desvio dos fragmentos)
- Hipersensibilidade sobre a cápsula anterior do quadril ou na região intertrocantéric
- Teste de Stinchfield doloroso ou impossível de realizar
Teste de Flexão Resistida do Quadril de Stinchfield
Definição: Reprodução de dor em um padrão típico relacionada com a inervação sensitiva do quadril (virilha, nádega, coxa, ou joelho) com resistência a flexão ativa do do quadril.
Manobra: A partir de uma posição supina com o joelho estendido, o paciente é solicitado para elevar a perna ativamente, enquanto é adicionada resistência manual suave pelo examinador.
Resposta normal: O paciente não refere nenhuma dor e pode usar força total para elevar a perna.
Resposta positiva: Reprodução de dor típica em um padrão relacionado com a inervação sensorial do quadril (coxa, virilha, nádega ou do joelho), por vezes associada à fraqueza rendimento. O padrão de referência de dor no quadril ocorre por meio de irradiação para as porções de distribuição sensorial dos nervos obturador, femoral e ciático.
FRATURA OU RUPTURA DA PELVE
- Dor em resposta aos testes de compressão da pelve ( teste de compressão lateral da pelve, teste de compressão anteroposterior da pelve, teste de estresse da sínfise púbica)
- Dor produzida no teste de Patrick ou no teste de Gaenslen (especialmente para a articulação sacroilíaca)
- Hipersensibilidade da sínfise púbica, crista ilíaca ou articulações sacroilíacas
- Dor reproduzida pelo teste de Patrick ou pelo teste de Gaenslen
- Dor aumentada sobre a articulação sacroilíaca
- Possível lesão associada do nervo femoral ( fraqueza do músculo quadríceps)
- Quadril mantido em posição de leve flexão, abdução e rotação lateral
- Quadril mantido em posição de flexão, rotação medial e abdução
- Possível lesão concomitante do nervo ciático (fraqueza da dorsiflexão e flexão plantar do tornozelo)
- Sinal do tripé anormal
- Restrição da extensão do joelho e da elevação da perna estendida
- Equimose ( frequente)
- Massa palpável nos músculos posteriores da coxa lesados (lesões mais graves)
- Hipersensibilidade localizada e aumento de volume no local da lesão
- Hipersensibilidade e aumento de volume da área afetada do músculo quadríceps
- Fraqueza da contração do músculo quadríceps
- Restrição do joelho, particularmente quando o quadril está estendido
- Massa palpável no músculo quadríceps ( distensões mais graves)
- Calor e consistência firme no músculo quadríceps (miosite ossificante iminente!)
(Compressão do Nervo Cutâneo Femoral Lateral)
- Sintomas reproduzidos por pressão ou percussão medialmente à espinha ilíaca anterossuperior
- Alteração da sensibilidade sobre a face anterolateral da coxa
TENDINITE DO MÚSCULO PIRIFORME
- Dor aumentada à palpação profunda, próximo ao trocanter maior do fêmur
- Dor reproduzida pelo teste do piriforme
TENDINITE DO MÚSCULO GLÚTEO MÁXIMO
- Dor exacerbada próximo à prega glútea na face inferior do músculo glúteo máximo
- Dor reproduzida pelo teste de Yeoman
Testes para diagnóstico da dor sacroilíaca:
Teste de Patrick estressa o quadril e as articulações sacroilíacas.
Teste de Patrick estressa o quadril e as articulações sacroilíacas.
Um teste positivo produz dor nas costas, nádegas, ou na virilha.
Teste de Gaenslen é realizado com o paciente deitado (de costas).
A articulação do quadril é flexionada ao máximo de um lado, e, a do lado do quadril oposto é estendida.
Esta manobra destaca ambas as articulações sacroilíacas simultaneamente.
Teste de Yeoman enfatiza a articulação sacro-ilíaca, estendendo a perna e girar o ílio.
Um teste positivo produz dor na parte de trás da articulação sacro-ilíaca.
TENDINITE DO MÚSCULO GLÚTEO MÉDIO
- Hipersensibilidade proximal ao trocanter maior
- Dor reproduzida por abdução contra resistência do quadril
- Dor exacerbada à palpação sobre a face lateral do trocanter maior
- Crepitação ocasionalmente percebida com a flexo-extensão do quadril
- Tensão do trato iliotibial demonstrada pelo teste de Ober (variável)
Teste de Ober: este teste serve para verificar se o paciente tem encurtamento do músculo tensor da fáscia lata (TFL).
Manobra: paciente em decúbito lateral, com o quadril fletido, examinador faz a abdução e uma extensão do quadril depois solta a perna, se o paciente manter a perna elevada o teste é positivo para encurtamento do músculo tensor da fáscia lata.