Dificuldades de atendimento domiciliar
Trabalhar com atendimento domiciliar é uma das coisas mais difíceis dentro da Fisioterapia. Eu já tive consultório, já trabalhei em clínicas, já trabalhei em consultórios de amigos, mas nada me desafia mais do que o atendimento domiciliar. Dois fatos me chamam atenção que são as principais dificuldades que eu encontro: o primeiro é a adaptação do espaço para eu fazer as ativdades, sempre com o olho no relógio para não perder tempo demais e o outro é a intimidade da casa do paciente.
Sempre quando eu chego na primeira vez na casa de um paciente avalio o espaço que farei o atendimento. E tenho que confessar que quando eu encontro um ambiente limpo, que simplesmente possa estender um tatame ou pacientes que já tenham a maca para atendimento, fico aliviada. Ambientes que tenham que ser arrumados para que se faça um atendimento correto de fisioterapia demanda tempo para arrumar e para desarrumar. Afinal de contas, quando estamos na casa de um paciente, devemos colocar no lugar tudo o que tiramos para o nosso atendimentos.
A outra coisa que me incomoda é a intimidade que o profissional acaba tendo com cotidiano da casa dos pacientes. A pessoa, depois de ter ver ali vários dias, acaba achando que você está inserido naquele dia a dia. Outro dia eu estava fazendo atendimento de uma pessoa que começou a discutir com o marido coisas que eu não discutiria na frente de uma pessoa estranha, diga lá de um prestador de serviço. Eu fiquei constrangida.
Não inclui o deslocamento até o local e o tempo que se perde em grandes centros com engarrafamentos porque está inserido no contexto quando se opta por esse tipo de atendimento.
Qual é a sua principal dificuldade em atendimento domiciliar?