Assistência ventilatória


Assistência ventilatória pode ser entendida como a manutenção da oxigenação e/ou ventilação dos pacientes portadores de insuficiência respiratória aguda, de maneira artificial, até que eles estejam capacitados a reassumi-las. O moderno uso clínico dos respiradores mecânicos iniciou-se com os ventiladores à pressão negativa, em pacientes com paralisia dos músculos respiratórios, por poliomielite, através dos pulmões e aço. Muito embora a idéia de insuflar os pulmões mediante a utilização de uma pressão positiva da boca até a traquéia fosse antiga, essa prática somente começou a ser aplicada a partir da década de 1920, com o advento da anestesia geral e a entubação endotraqueal.
Posteriormente, as dificuldades em se ventilar pacientes com lesões parenquimatosas, graves levaram ao desenvolvimento de aparelhos que aplicassem uma pressão positiva diretamente nas vias aéreas, os ventiladores à pressão positiva, que tiveram seu uso difundido e acabaram por ganhar uma posição de destaque no tratamento da insuficiência respiratória. Os objetivos principais do uso de suporte ventilatório, mecânico, em pacientes, são:

· Melhorar as trocas gasosas - Reverter a hipoxemia. Atenuar a acidose respiratória aguda.

· Atenuar a dificuldade respiratória - Diminuir o consumo de oxigênio relacionado à respiração. Reverter a fadiga muscular respiratória.

· Alterar as relações pressão-volume - Evitar ou reverter atelectasias, melhorar a complacência pulmonar e evitar a progressão da lesão pulmonar.

· Permitir a reparação dos pulmões e vias aéreas

· Evitar complicações

Temos por finalidade transmitir uma visão geral sobre ventilação mecânica e as diversas técnicas ventilatórias, empregadas para a manutenção das trocas gasosas e a preservação da microestrutura pulmonar, visando promover uma recuperação mais precoce dos quadros de insuficiência respiratória aguda. 

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Publicado em 06/05/11 e revisado em 10/01/18

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